Prefeitura lança Censo do Samba
O Censo do Samba é resultado de uma pesquisa com as 95 agremiações que participam do carnaval de São Paulo. Dentre os itens, o diagnóstico traz dados importantes sobre a divisão das escolas, investimento financeiro e perfil do público que vai ao Sambódromo.
A poucos dias do carnaval o prefeito de São Paulo e o presidente da São Paulo Turismo (SPTuris) divulgaram o Censo do Samba. Lançado nesta terça-feira (8/2), o documento inédito na cidade é resultado de uma pesquisa com as 95 agremiações que participam do carnaval de São Paulo. Dentre os itens, o diagnóstico traz dados importantes sobre a divisão das escolas, investimento financeiro, situação das quadras e barracões, projetos sociais desenvolvidos pelas escolas e perfil do público que vai ao Sambódromo.
Durante a cerimônia, o prefeito falou sobre a importância do censo e deu informações sobre o Projeto Fábrica do Samba. "Este censo traz dados não só sobre a geografia das escolas, onde elas estão localizadas, mas também reúne informações sobre sua relação com a economia da cidade. Ele poderá ser atualizado de tempos em tempos para que possamos medir os avanços do carnaval em São Paulo. Além disso, temos a boa notícia do início das obras da Fábrica do Samba que, em breve, estará pronta para abrigar as escolas, trazer mais segurança e conforto", destacou o prefeito.
O Censo do Samba é um projeto pioneiro do Observatório do Turismo da Cidade de São Paulo que traça um panorama sociocultural e sobre a movimentação financeira que a festa provoca na cidade. Nas 70 folhas do documento é possível encontrar informações das escolas, resultados dos últimos carnavais, investimento de cada agremiação e também índices do turismo.
O levantamento sobre o perfil do público apontou que, entre 2005 e 2010, a média de gastos realizada pelos visitantes durante o período do carnaval foi de R$ 1.300 e as principais fontes de consumo foram compras (37%), lazer (20%) e hospedagem (15%). "Estamos entregando algo inédito na cidade e isso é importante porque pode balizar a própria Prefeitura a ajudar o samba de São Paulo. É um raio-x dos segmentos das escolas de samba e blocos e também do turismo. Os turistas aumentam ano a ano no carnaval, vem gente até de outros países, e o impacto econômico é de R$ 90 milhões", informou o presidente da SPTuris.
A coleta de dados foi realizada a partir de um formulário online que foi respondido pelas 95 agremiações carnavalescas de São Paulo dividas em nove categorias: Grupo Especial, Grupo de Acesso, Grupos 1,2,3,4, Blocos Especiais, Blocos de Pré-carnaval e bandas. No total foram contabilizados 107 mil integrantes de escolas e blocos, sendo 49.600 pessoas pertencentes ao Grupo Especial formado por 14 escolas.
O estudo apontou ainda que o carnaval gera mais de 4,3 mil empregos na cidade e que na Zona Norte, em 2006, 39,9% dos contratados trabalhavam apenas para as escolas de samba. Ou seja, tinham nas agremiações sua única fonte de renda. "O censo vem completar o profissionalismo do samba do carnaval de São Paulo", comletou Paulo Sérgio Ferreira, presidente da Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo.
Durante o evento, o prefeito também aproveitou para prestar sua solidariedade com as escolas de samba e com a comunidade do Rio de Janeiro que ontem (7/2) sofreram com o incêndio de três barracões na Cidade do Samba. "Gostaria de me solidarizar com o povo carioca e as escolas do Rio de Janeiro pelo momento difícil que passam, mas tenho certeza que elas vão superar esse desafio imenso que é se recompor para que o ano que vem possamos ver todas as escolas se apresentando com a mesma beleza e alegria", afirmou o prefeito.
Durante a cerimônia, o prefeito falou sobre a importância do censo e deu informações sobre o Projeto Fábrica do Samba. "Este censo traz dados não só sobre a geografia das escolas, onde elas estão localizadas, mas também reúne informações sobre sua relação com a economia da cidade. Ele poderá ser atualizado de tempos em tempos para que possamos medir os avanços do carnaval em São Paulo. Além disso, temos a boa notícia do início das obras da Fábrica do Samba que, em breve, estará pronta para abrigar as escolas, trazer mais segurança e conforto", destacou o prefeito.
O Censo do Samba é um projeto pioneiro do Observatório do Turismo da Cidade de São Paulo que traça um panorama sociocultural e sobre a movimentação financeira que a festa provoca na cidade. Nas 70 folhas do documento é possível encontrar informações das escolas, resultados dos últimos carnavais, investimento de cada agremiação e também índices do turismo.
O levantamento sobre o perfil do público apontou que, entre 2005 e 2010, a média de gastos realizada pelos visitantes durante o período do carnaval foi de R$ 1.300 e as principais fontes de consumo foram compras (37%), lazer (20%) e hospedagem (15%). "Estamos entregando algo inédito na cidade e isso é importante porque pode balizar a própria Prefeitura a ajudar o samba de São Paulo. É um raio-x dos segmentos das escolas de samba e blocos e também do turismo. Os turistas aumentam ano a ano no carnaval, vem gente até de outros países, e o impacto econômico é de R$ 90 milhões", informou o presidente da SPTuris.
A coleta de dados foi realizada a partir de um formulário online que foi respondido pelas 95 agremiações carnavalescas de São Paulo dividas em nove categorias: Grupo Especial, Grupo de Acesso, Grupos 1,2,3,4, Blocos Especiais, Blocos de Pré-carnaval e bandas. No total foram contabilizados 107 mil integrantes de escolas e blocos, sendo 49.600 pessoas pertencentes ao Grupo Especial formado por 14 escolas.
O estudo apontou ainda que o carnaval gera mais de 4,3 mil empregos na cidade e que na Zona Norte, em 2006, 39,9% dos contratados trabalhavam apenas para as escolas de samba. Ou seja, tinham nas agremiações sua única fonte de renda. "O censo vem completar o profissionalismo do samba do carnaval de São Paulo", comletou Paulo Sérgio Ferreira, presidente da Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo.
Durante o evento, o prefeito também aproveitou para prestar sua solidariedade com as escolas de samba e com a comunidade do Rio de Janeiro que ontem (7/2) sofreram com o incêndio de três barracões na Cidade do Samba. "Gostaria de me solidarizar com o povo carioca e as escolas do Rio de Janeiro pelo momento difícil que passam, mas tenho certeza que elas vão superar esse desafio imenso que é se recompor para que o ano que vem possamos ver todas as escolas se apresentando com a mesma beleza e alegria", afirmou o prefeito.
Fonte: PMSP
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