Águia de Ouro quer 'incendiar' o Anhembi com enredo sobre o fogo
Escola vai usar esculturas gigantes em carros alegóricos.
Com fantasia de bombeiro, bateria vai representar brigada de incêndio.
A Águia de Ouro deve misturar o gás e o fogo para levantar as arquibancadas, expectadores e também a taça de campeã do carnaval deste ano. De acordo com a programação dos desfiles, a escola da Pompéia (Zona Oeste) deve entrar no Anhembi a partir das 23h25 do sábado (5), segundo dia dos desfiles do Grupo Especial de São Paulo.
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Cláudio Cavalcanti, um dos responsáveis pelo enredo “Com todo gás a Águia de Ouro é fogo”, espera usar a “suntuosidade” e o acabamento nos carros alegóricos e fantasias para impressionar os jurados e o público com seus cinco carros, 24 alas e 3.500 componentes.
“Vamos incendiar a avenida literalmente. Queremos resgatar o carnaval luxuoso de São Paulo”, afirma Cavalcanti. Para transmitir o calor do fogo para o público, o abre-alas deve ser sonorizado. O carro também vai estar equipado de telões de LED com 46 polegadas com cenas de chamas e labaredas.
A comissão de frente representa uma tribo primitiva e irá encenar uma cerimônia de adoração ao fogo. A bateria, comandada pelos mestres Juca e Lolo, deve ter surpresas. Ao todo, serão 250 ritmistas que, com fantasias de bombeiros, representam uma brigada de incêndio. A funkeira Valeska Popozuda é a rainha de bateria da Águia de Ouro. O primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, formado por João Carlos e Laís Moreira, representa as chamas da civilização, segundo Cavalcanti.
Carros devem ter esculturas gigantes
A Águia de Ouro também aposta em tecnologia, tamanho e muito movimento para o carnaval deste ano. Uma equipe de pirotécnicos vai ajudar a operar o vulcão de 12 m que deve equipar o primeiro carro da escola.
A Águia de Ouro também aposta em tecnologia, tamanho e muito movimento para o carnaval deste ano. Uma equipe de pirotécnicos vai ajudar a operar o vulcão de 12 m que deve equipar o primeiro carro da escola.
Mas o que deve surpreender durante o desfile, segundo Cavalcanti, é o “ser sobrenatural” que está à frente do último carro da escola. Um lagarto com cerca de 18 m deve se levantar durante a evolução da escola e se transformar em um pajé. No enredo da escola, a alegoria faz referência a um ser do imaginário que protege a floresta. Este carro também terá personagens do folclore brasileiro que protegem as matas. Além disso, a escola conta com mamutes de 10 m e um tiranossauro rex de 12 m.
A escola também mostra o fogo ligado a fatos históricos, como o grande incêndio que atingiu Roma durante o reinado do imperador Nero. A Idade Média será retratada como a época da inquisição. O carro que fecha o terceiro setor da escola deve mostrar Joana D’Arc sendo queimada e se transformando em santa. O desfile da Águia de Ouro vai proporcionar ao carnaval as tradicionais fogueiras das festas de São João e rodas de viola.
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