Nenê de Vila Matilde conta a história do
sal no Anhembi
Escola vai homenagear o fundador, Seu Nenê, que morreu em 2010.
Após título no Grupo de Acesso, agremiação volta à elite.
A Nenê de Vila Matilde pretende fazer um de seus maiores carnavais, ao abrir a segunda noite de desfiles em São Paulo, no sábado, 5 de março. A comunidade da Zona Leste de São Paulo promete um dos melhores carnavais de sua história, para homenagear Seu Nenê, fundador da escola, baluarte do samba paulistano, que morreu aos 89 anos, em outubro do ano passado, após complicações pulmonares. A escola deve entrar na avenida por volta das 22h30.
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O fundador chegou a comemorar o título de 2010, no Grupo de Acesso, após a queda da escola em 2009. E o carnavalesco Delmo de Moraes promete levar a escola ao título do Grupo Especial, um ano após a vitória no Grupo de Acesso. “O Seu Nenê vai estar presente em nosso desfile”, diz o carnavalesco. Ele garante que a referência ao baluarte deve causar um “impacto muito forte” nas pessoas. “Quatro dias antes de ele morrer eu levei os figurinos e ele se impressionou, chegou a dizer que eu estava judiando das outras escolas”, diz Moraes.
A Nenê de Vila Matilde quer contar a história da humanidade a partir de um ingrediente básico e comum: o sal. “Salis Sapientae – Uma História do Mundo!” faz referência ao descobrimento do sal pelos povos primitivos, que aprenderam a temperar a carne da caça após o descobrimento do fogo. A caça e o fogo são os elementos que abrem o desfile da escola, que promete duas alas coreografadas. Serão mais de 3.000 componentes no desfile da Nenê, que deve entrar no Anhembi com 28 alas. Paulinho e Rúbia, primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, devem representar o sal em forma de cristal.
A comissão de frente da escola faz alusão à Bíblia e deve ter surpresas entre seus componentes. Delmo de Moraes afirmou que Deborah Xavier Caetano, rainha da corte do carnaval paulistano do ano passado, deve se transformar em uma mulher de sal durante a evolução da comissão de frente. O abre-alas exalta a pureza do sal e sua partícula, que nas lentes de um microscópio tomam forma de cristal. Depois, o carnaval da Nenê mostra o sal na China e o nascimento do termo salário, que vem da Roma antiga. O carnavalesco deve usar 214 m² de um tecido importado onde o Coliseu está estampado, o que representa um investimento de mais de R$ 13 mil.
Pressão alta
O carnaval da Nenê não foge dos riscos que o excesso do ingrediente pode causar na saúde. Segundo o carnavalesco, o setor “Sal de mais faz mal” deve ter alas com fantasias com cores mais escuras e adereços indicando os problemas que o sal pode causar ao coração. A escola da Zona Leste também deve ter um alquimista gigante que mexe um caldeirão cheio de produtos feitos a partir do sal: cosméticos, produtos de limpeza, alimentos etc. A responsabilidade de dar ritmo ao sal está com o mestre de bateria Teco. Os 250 ritmistas têm Angela Bismark como madrinha e Melissa Pereira como rainha.
O carnaval da Nenê não foge dos riscos que o excesso do ingrediente pode causar na saúde. Segundo o carnavalesco, o setor “Sal de mais faz mal” deve ter alas com fantasias com cores mais escuras e adereços indicando os problemas que o sal pode causar ao coração. A escola da Zona Leste também deve ter um alquimista gigante que mexe um caldeirão cheio de produtos feitos a partir do sal: cosméticos, produtos de limpeza, alimentos etc. A responsabilidade de dar ritmo ao sal está com o mestre de bateria Teco. Os 250 ritmistas têm Angela Bismark como madrinha e Melissa Pereira como rainha.
Fonte: G1
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