Com portugueses, índio e jesuítas, escola vai abordar colonização do Brasil.Cidade do litoral paulista é considerada a segunda mais velha do país.
Do G1 SP
Pérola Negra contará a história de Itanhaém para tentar seu primeiro título pelo Grupo Especial (Foto: Raul Zito/G1)
Portugueses, naus, índios e padres jesuítas vão invadir o Anhembi durante a passagem da Pérola Negra, programada para a segunda noite dos desfiles do Grupo Especial de São Paulo. A tradicional escola da Vila Madalena, na Zona Oeste da capital, vai recuperar a saga de Itanhaém, cidade que ostenta a marca histórica de ser a segunda mais antiga do Brasil.
“Itanhaém se confunde com a fundação do nosso Brasil e esse fato foi pouquíssimas vezes contado para as pessoas. A Pérola Negra vai fazer isso neste ano. Chegaremos com um carnaval repleto de cores, índios e jesuítas”, diz André Machado, carnavalesco da escola.
Ao longo do desfile, o folião vai relembrar personagens e fatos que integravam os livros de história do colégio. Dentre eles, a trajetória do Padre José de Anchieta, beatificado pelo papa João Paulo II em 1980 e que fundou na cidade um convento dedicado a converter índios para o catolicismo.
A agremiação também contará as peripécias do alemão Hans Staden, mercenário contratado pela coroa portuguesa que, após naufragar próximo à costa de Itanhaém, foi capturado e mantido cativo por uma tribo canibal indígena.
“O Hans Staden é um personagem riquíssimo. Ele estava sendo engordado pelo índios tupinambás, que iriam comê-lo, mas, passando-se por francês, fez amizade com a tribo e conseguiu fugir”, conta André Machado.
O samba-enredo da Pérola Negra é de autoria dos compositores Tigrão, Serginho, Guga Mercadante, Marcelo Soares, Tião, Mydras, Carlinhos, Bola, Regianno e Michel. Confira a letra abaixo:
Rica herança a cintilar
Que em solo brasileiro fez brotar
O colonizador impôs sua maneira
E o índio rezou
Benditas histórias são flores no chão
Aquarela de inspiração
Reluz Amazônia paulista
Traduz a beleza infinita
Canoa de fé, esperança
O pescador não se cansa
“Rio Acima” sempre alcança
O amor do criador
Tá no peito, de quem ama, no brilho do olhar
Gira baiana, vem abençoar
O meu caminho de fé, o povo em devoção
Oh Padroeira Imaculada Conceição
Divina a cidade está em festa
Saudando a bandeira da corte imperial
“Soca no pilão” mantendo a tradição
Perfeição… das belas mulheres de areia
No Paraíso encontrei
O abraço cortês e gente festeira
Na praia… o calor da amizade
Um banho… de felicidade
Presente de Deus, maravilhosa joia rara
Itanhaém meu coração é caiçara
É nessa onda que a Vila Madalena diz no pé
Meu samba no balanço da maré
A Pérola que brilha hoje é você
Pedra que canta o mundo vai te conhecer
Do G1 SP
Pérola Negra contará a história de Itanhaém para tentar seu primeiro título pelo Grupo Especial (Foto: Raul Zito/G1)
Portugueses, naus, índios e padres jesuítas vão invadir o Anhembi durante a passagem da Pérola Negra, programada para a segunda noite dos desfiles do Grupo Especial de São Paulo. A tradicional escola da Vila Madalena, na Zona Oeste da capital, vai recuperar a saga de Itanhaém, cidade que ostenta a marca histórica de ser a segunda mais antiga do Brasil.
“Itanhaém se confunde com a fundação do nosso Brasil e esse fato foi pouquíssimas vezes contado para as pessoas. A Pérola Negra vai fazer isso neste ano. Chegaremos com um carnaval repleto de cores, índios e jesuítas”, diz André Machado, carnavalesco da escola.
Ao longo do desfile, o folião vai relembrar personagens e fatos que integravam os livros de história do colégio. Dentre eles, a trajetória do Padre José de Anchieta, beatificado pelo papa João Paulo II em 1980 e que fundou na cidade um convento dedicado a converter índios para o catolicismo.
A agremiação também contará as peripécias do alemão Hans Staden, mercenário contratado pela coroa portuguesa que, após naufragar próximo à costa de Itanhaém, foi capturado e mantido cativo por uma tribo canibal indígena.
“O Hans Staden é um personagem riquíssimo. Ele estava sendo engordado pelo índios tupinambás, que iriam comê-lo, mas, passando-se por francês, fez amizade com a tribo e conseguiu fugir”, conta André Machado.
O samba-enredo da Pérola Negra é de autoria dos compositores Tigrão, Serginho, Guga Mercadante, Marcelo Soares, Tião, Mydras, Carlinhos, Bola, Regianno e Michel. Confira a letra abaixo:
Rica herança a cintilar
Que em solo brasileiro fez brotar
O colonizador impôs sua maneira
E o índio rezou
Benditas histórias são flores no chão
Aquarela de inspiração
Reluz Amazônia paulista
Traduz a beleza infinita
Canoa de fé, esperança
O pescador não se cansa
“Rio Acima” sempre alcança
O amor do criador
Tá no peito, de quem ama, no brilho do olhar
Gira baiana, vem abençoar
O meu caminho de fé, o povo em devoção
Oh Padroeira Imaculada Conceição
Divina a cidade está em festa
Saudando a bandeira da corte imperial
“Soca no pilão” mantendo a tradição
Perfeição… das belas mulheres de areia
No Paraíso encontrei
O abraço cortês e gente festeira
Na praia… o calor da amizade
Um banho… de felicidade
Presente de Deus, maravilhosa joia rara
Itanhaém meu coração é caiçara
É nessa onda que a Vila Madalena diz no pé
Meu samba no balanço da maré
A Pérola que brilha hoje é você
Pedra que canta o mundo vai te conhecer
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