Unidos de Vila Maria conta a jornada criativa e destrutiva das mãos
Enredo trata da criação do mundo e da história do carnaval.
Artesanato ganha destaque na escola com todo um setor dedicado ao tema.
Do G1 SP
Em 2011, escola teve como enredo o Teatro Amazonas, em Manaus (Foto: Daigo Oliva/G1)
A jornada das mãos, que promovem a guerra, mas também tomam parte na construção de um novo mundo, é o ponto central no carnaval que a Vila Maria, tradicional escola de samba da Zona Norte de São Paulo, vai apresentar no Sambódromo do Anhembi neste ano.
Segundo o carnavalesco Chico Spinosa, responsável pela elaboração do visual da agremiação, o enredo passará pela criação do mundo, pela história do carnaval, pela evolução da humanidade chegando até pela era da internet e das novas tecnologias.
“O homem em sua jornada serve-se das mãos, não apenas para sobrevivência, mas também como instrumento de civilidade e refinamento social, onde expressa cumprimento e respeito. Isso tudo faz parte de nosso carnaval”, conta Spinosa.
A sustentabilidade é outro tema de desdobramento do enredo. A questão será apresentada ao público por meio das mãos do artesão, destaque de todo um setor da escola.
“Esse artesão é o mesmo que constrói o nosso carnaval. E nós falamos dele também do início ao fim do desfile. Inclusive na bateria, que representará o babalorixá, o sacerdote que usa das mãos para jogar os búzios e consultar o destino, assim como a bateria joga nosso destino na avenida.”
O samba-enredo da escola foi composto por Russo, Moleque Pará, Nininho, Wagner Yhai e professor Wal. Confira abaixo:
Quem é Vila Maria, levante as mãos
É a força infinita da criação
A batucada é raiz verdadeira
Sou comunidade valente e guerreira
Divino Artesão
O Criador do Universo
Fez o primeiro homem, a sublime criação
Da poeira das estrelas, filhos desse chão
Chama ardente é fogo, clareia a evolução
Pra semear, colher, compartilhar
E dizer não a covardia
Vamos dar as mãos nossa família
Fazer na avenida a corrente de fé
Bate forte no tambor…axé
No som do batuque…”Eu tô”
No compasso do Samba, eu vou…Pode Aplaudir
A mão que faz a guerra
Levanta a bandeira (branca)
Da paz e amor
Mãos que falam, conduzem
Engrandecem o meu viver
O futuro em nossas mãos
Na internet online com você
Retalhos vão se transformar
No Artesanato Brasileiro
Trago bordado no meu Pavilhão
Um gesto de igualdade e união
Óh Pai, abençoai as mãos que fazem carnaval
Que a magia do artista
Conquiste a alma do sambista.
A jornada das mãos, que promovem a guerra, mas também tomam parte na construção de um novo mundo, é o ponto central no carnaval que a Vila Maria, tradicional escola de samba da Zona Norte de São Paulo, vai apresentar no Sambódromo do Anhembi neste ano.
Segundo o carnavalesco Chico Spinosa, responsável pela elaboração do visual da agremiação, o enredo passará pela criação do mundo, pela história do carnaval, pela evolução da humanidade chegando até pela era da internet e das novas tecnologias.
“O homem em sua jornada serve-se das mãos, não apenas para sobrevivência, mas também como instrumento de civilidade e refinamento social, onde expressa cumprimento e respeito. Isso tudo faz parte de nosso carnaval”, conta Spinosa.
A sustentabilidade é outro tema de desdobramento do enredo. A questão será apresentada ao público por meio das mãos do artesão, destaque de todo um setor da escola.
“Esse artesão é o mesmo que constrói o nosso carnaval. E nós falamos dele também do início ao fim do desfile. Inclusive na bateria, que representará o babalorixá, o sacerdote que usa das mãos para jogar os búzios e consultar o destino, assim como a bateria joga nosso destino na avenida.”
O samba-enredo da escola foi composto por Russo, Moleque Pará, Nininho, Wagner Yhai e professor Wal. Confira abaixo:
Quem é Vila Maria, levante as mãos
É a força infinita da criação
A batucada é raiz verdadeira
Sou comunidade valente e guerreira
Divino Artesão
O Criador do Universo
Fez o primeiro homem, a sublime criação
Da poeira das estrelas, filhos desse chão
Chama ardente é fogo, clareia a evolução
Pra semear, colher, compartilhar
E dizer não a covardia
Vamos dar as mãos nossa família
Fazer na avenida a corrente de fé
Bate forte no tambor…axé
No som do batuque…”Eu tô”
No compasso do Samba, eu vou…Pode Aplaudir
A mão que faz a guerra
Levanta a bandeira (branca)
Da paz e amor
Mãos que falam, conduzem
Engrandecem o meu viver
O futuro em nossas mãos
Na internet online com você
Retalhos vão se transformar
No Artesanato Brasileiro
Trago bordado no meu Pavilhão
Um gesto de igualdade e união
Óh Pai, abençoai as mãos que fazem carnaval
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