quarta-feira, 9 de maio de 2012

Hoje a Pompéia canta mais feliz, aniversário da Águia de Ouro

História do Águia de Ouro

 


Durante a década de setenta, quando ainda nos acostumávamos com a TV ácores, os festivais de música revelavam grandes cantores, as danceterias traziam luzes estroboscópicas iluminando meninas de saias com babados emeias soquetes brilhando, surgia lá na Vila Anglo Brasileira, um batuque diferente. Entre uma partida e outra, os integrantes do time de futebol amador Faísca de Ouro, recebia a visita de sambistas ex-integrantes da
Pérola Negra. Fazendo um samba de qualidade comandados por Gilson Carriuolo Antonio e contando com o experiente Maíco, crescia a cada dia a roda de samba. Decidiram então fundar em, 09 de maio de 1976, o G.R.E.S. Águia de Ouro. Nascia, da união, um sonho. A partir daí, começaram a se organizar, visando levar sua Escola para a Avenida no ano seguinte. Com as dificuldades normais de uma pequena Escola de Samba, fizeram sua estréia no ano de 1977 no Grupo IV, com o Enredo "A Bahia de Jorge Amado" com samba de Ditinho numa tarde de sol forte na Avenida Tiradentes. Conseguem nesta ocasião seu primeiro vice - campeonato, conquistando o direito de desfilar no Grupo III no ano seguinte. Durante os meses posteriores ao Carnaval, ocorrem mudanças na administração do Águia de Ouro. A Escola foi para a Avenida com o Enredo: Cem Anos de Chorinho; com samba de Ditinho e conseguiu um sétimo lugar. 
Insatisfeito Eduardo deixa a Presidência. Com a necessidade de retomar o antigo vigor, Gilson Carriuolo volta à Presidência. É preciso manter a Águia em seu vôo e para isso é convidado para trabalhar pela Escola o Mestre Lagrila, cuja visão de Carnaval é totalmente diferente do que vinha sendo feito. Lagrila balança todos os alicerces e mostra que a Águia de Ouro tem tudo para se tornar uma das mais importantes Escolas de Samba do Carnaval Paulista. Neste ritmo, a Escola entra na Avenida no ano de 1979 com o Enredo "Brasil Um Paraíso Original" com samba do próprio Lagrila e Alfredo Careca. Foi conquistado outro
vice-campeonato que levou a Escola ao Grupo II. O modo como Lagrilaconduziu seu trabalho, insatisfez os componentes da Escola, que começava a ficar muito diferente das demais. Neste clima, Lagrila sai da Águia de Ouro e Gilson Carriuolo deixa a Presidência. Mais uma vez é necessário adaptar-se às mudanças. Surgem novos rumos, com Mário Vieira assumindo a Presidência. Muda radicalmente a filosofia de trabalho da Escola,trazendo nova instabilidade à comunidade. O Carnavalesco Tito, então desconhecido, conduz o Enredo "Raízes da Amizade" em 1980, quando a Escola consegue um quinto lugar. Sem clima para continuar, Vieira deixa a Presidência. A sensação de instabilidade pelas constantes mudanças de Presidência, incomodava a todos os integrantes do Águia de Ouro.

Preparando seu Carnaval para 1981, assume a Presidência José Miguel, oDengo. Com o desânimo imperando, a Escola vive um de seus momentos mais difíceis até então. Com tanta falta de motivação, a Escola perde grande parte de seus integrantes, não conseguindo colocar na Avenida o número mínimo obrigatório. Perdendo dez (10) pontos por este motivo e com o
Enredo: Dorival Cayme; com samba de Pelé e Gilson Neguinho, a Escola consegue um sétimo lugar e Dengo deixa a Presidência. Parecia que o sonho estava se desfazendo.


Os que realmente amavam a Escola continuavam presentes, mas fazia-se necessário que um novo Presidente assumisse o mais rápido possível. Por mais que todos sofressem com a situação, ninguem se candidatava ao cargo. Pararam os ensaios por muitos meses e já, quase no final do ano de 1981 não se tinha enrêdo, nem samba, nem diretoria para o Carnaval
que se aproximava. Um grupo de pessoas inconformadas deu início a um movimento para que a Escola não se acabasse e marcaram uma reunião no bar do Walter, um dos integrantes do movimento. Era preciso tomar uma atitude urgente. Sem nem mesmo consultá-lo, elegem Sidnei Cariuolo Antonio (foto) , irmão de Gilson, o novo Presidente do Águia de Ouro. Sem experiência e cheio de temores, mas com muito amor ao Águia, Sidnei aceita o cargo pois sabia que contaria com o apoio de todos. Melhor escolha não poderia ter sido feita. Reacende-se a energia e a esperança.
o
                                                   Presidente Sidnei Cariuolo Antonio
Baseado em disciplina e com sonho de gigantismo, Sidnei começa seu trabalho com firmeza e os pés no chão. Já se dava por decidido o Enredo "A Viagem Encantada Ao reino da Fantasia" com samba de Zeca da Casa Verde, mas Zeca perde para o então desconhecido Royce do Cavaco. Algumas pessoas tentam mudar o resultado do concurso, mas como primeiro impacto desta administração, Sidnei fez prevalecer o samba vencedor, o que causou certo mal estar na Escola. Mas o Presidente foi firme. Faltando somente dois meses para o Carnaval a Escola se preparou e foi para a Avenida em 1982 com um samba nota dez, conseguindo um quinto lugar. A paixão pela Escola reacendeu. Sidnei encarou o desafio e foi em busca de uma sede para o Águia de Ouro, conseguindo uma casa no coração da Vila
Anglo Brasileira.


Às custas de muito sacrifício iniciaram-se as reformas a fim de deixá-la em condições de abrigar a sede social da Escola. Com este ponto de encontro as reuniões passaram a ser constantes e a organização foi implantada. Com o passar do tempo os frutos deste trabalho foram colhidos. No ano seguinte em 1983, Royce e seus irmãos, Ênio e Sérgio, fazem o samba para o Enredo "Na Fantasia da Ilusão a Ilusão da Fantasia". Raimundo Xique-Xique, chegou a comentar sobre o clima favorável que no momento tomava conta da Escola. Todos se sentiam orgulhosos pois pela primeira vez o samba do Águia foi gravado em disco. Em ritmo de empolgação a Escola conseguiu um vice-campeonato com sabor de vitória, indo para o
Grupo I.


A união estava declarada. No entanto a estrela que vinha brilhando tão forte, começou a se apagar. Num golpe cruel do destino, faltando poucos meses para o próximo Carnaval, a sede da Escola que abrigava as alegorias, pegou fogo. Tudo ficou destruído. Por conta deste triste
episódio, parte do trabalho não ficou pronto a tempo. Em clima de tumulto, a Escola leva para a Avenida no Carnaval para a Avenida no Carnaval de 1984, o Enredo "Mil vidas, o Teatro através dos Tempos" outra vez com samba de Royce. A Escola desfilou lindamente sob os comentários elogiosos da imprensa. No entanto a estrela que vinha brilhando tão forte, começou a se apagar. Num golpe cruel do destino, faltando poucos meses para o próximo Carnaval, a sede da Escola que abrigava as alegorias, pegou fogo. Tudo ficou destruído. À Em clima de tumulto, a Escola leva para a Avenida no Carnaval para a Avenida no Carnaval de 1984, o Enredo "Mil vidas, o Teatro através dos Tempos" outra vez com samba de Royce. A Escola desfilou lindamente sob os comentários elogiosos da imprensa. No entanto a opinião dos jurados não foi a mesma e a Escola conseguiu um décimo lugar, sendo rebaixada. De volta ao Grupo II, todos se perguntavam o que aconteceria dali para frente. Com sua sede destruída e financeiramente comprometida, a Escola sentiu seu orgulho estremecido. Com o rebaixamento, as pessoas deixaram de comparecer aos ensaios, outro desafio a ser transposto por Sidnei e sua Diretoria.


Mais uma vez, só ficam os que realmente tinham grande amor pelo Águia de Ouro. Assim, com a Escola pequenininha, viu-se na Avenida no ano de 1985, uma Águia de Ouro combatente, levando o Enredo "Vadico, o Parceiro Esquecido" com samba de Royce do Cavaco.Diante da sufocante situação, a Águia fez um de seus mais reais Carnavais. O grupo que desfilou com tanta garra, conquistou terceiro lugar. E os que tinham abandonado a Escola começaram a voltar aos ensaios. As coisas foram se ajeitando e os desafios do ano anterior sendo superados. No ano de 1986, Royce compõe o samba para o Enredo "Assim Falou Juca Pato", e a Escola voltou para o grupo I. Passado o Carnaval, a Águia de Ouro foi convidada para mostrar seu samba no Japão. Durante dois meses, o Águia foi um pouco do Brasil em terras orientais, apresentando um pouco do mais puro Carnaval. De volta ao Brasil, a Escola começou a se preparar para o Carnaval de 1987. Ainda com lembranças amargas de rebaixamentos anteriores, uniu-se a mais tres Escolas e desligou-se da UESP, acreditando estar sendo prejudicada por esta entidade.


Infelizmente, as alegorias da Águia foram gravemente danificadas durante o transporte para o desfile e a Escola obteve um lamentável nono lugar, quando levava o Enredo "Vinícius de Moraes" com samba de Jangada e Maneco, mantendo-se no Grupo I. Para o Carnaval de 1988, a Escola foi favorecida por não ter havido rebaixamento no ano anterior e também
porque não foi a primeira a desfilar . Neste ano, trouxe o Enredo " Oswaldo Sargentelli" com samba de Pindaia. Entre tantos acontecimentos conflitantes, vem neste ano uma boa notícia. A área de 4.873m2 sob o Viaduto da Pompéia, tão cobiçada desde 1983, havia sido liberada pela prefeitura para que a Escola se instalasse. Muito esforço foi empregado para deixar o lugar em condições de uso. Fechar o espaço, instalar iluminação, água, banheiros e palco, foram as primeiras providências. Tudo muito rústico. A partir daquele momento, a Águia de Ouro possuía a sua quadra, o que mudou todo o trabalho a estrutura da Escola. Pode-se
então, abrir as portas para aquilo pelo que sempre se lutou: a realização do sonho que nasceu de uma brincadeira, na beirada de campo de um time de futebol.

Chega o Carnaval de 1989 e a Escola prepara-se para desfilar no Grupo II. Neste ano, Foguinho, vindo do Carnaval do Rio de Janeiro, trouxe sua grande experiência adquirida na quadra da Beija Flor de Nilópolis.  A Águia foi para a Avenida com o Enredo "Astrologia" com samba de Douglinhas, Juquinha, Quinzinho, Carlinhos Barbosa e Silvinho. Tudo transcorreu de forma normal. Na quadra, todos os esforços eram feitos em favor de melhorias. Durante os preparativos para o Carnaval seguinte, adquiriu-se equipamentos que facilitaram, e muito, o desempenho da Escola. A Entre eles a máquina de vácuo, que propiciou fazer ali mesmo, um trabalho que antes era terceirizado. Com o Enredo "Casais das Eras" com samba de Paulo Cachaça, Capim e Dengo, a Escola foi para a Avenida em 1990 sendo pela primeira vez, campeã do Grupo II, conquistando assim, o direito de desfilar no Grupo I.


Em 1991 a Águia de Ouro foi para a Avenida com o Enredo " São Paulo, Pátria Mia" com samba de Douglinhas, Juquinha, Quinzinho, Cuca e Carlinhos Barbosa. Falando da colônia Italiana, teve como destaque o Maestro Záccaro, que desfilou com empolgação. Mestre Juca arrojou na Bateria, fazendo uma parada em ritmo de tarantela. Não conseguindo boa classificação, voltou para o Grupo II. Nesta época, a torcida da Mancha Verde começou freqüentar a Quadra e em número bastante expressivo ameaçou tomar conta da situação. Antes, a preocupação do Presidente e sua Diretoria era de manter a união. Mediante a situação de risco que a Escola enfrentava, sua atenção se voltou para a Mancha Verde que nitidamente planejava tomar o poder. Há muita instabilidade, mas acomunidade reagiu, voltando a freqüentar a quadra, defendendo o que eraseu. Aos poucos, tudo volta ao normal. A Bateria foi reformulada e retomou sua autêntica batida. O clima é de amor à Escola.



Em 1992 a Águia leva o Enredo "Felicidade" com samba de Douglinhas, Juquinha, Quinzinho e Cuca. Mantendo-se no Grupo II e embalados por um clima de dedicação, começou-se a produzir as fantasias na própria Escola. Chega o ano de 1993. Royce do Cavaco volta para puxar o samba da Escola que trazia o Enredo " Identidade Brasil" com samba de Douglinhas,
Juquinha, Quinzinho e Cuca. Logo após o Carnaval, Royce se desligou novamente da Escola. Permanecendo no Grupo II, as esperanças mantiveram-se acesas. A quadra, que ainda apresentava uma aparência bastante rústica, pedia por reestruturação.A Iniciou-se então, uma reforma que incluiu, entre muitas coisas, a mudança do palco de lugar. Firmes em seu propósito, os dirigentes da Escola continuaram transformando, aos poucos, sonho em realidade.Assim, em meio a cimento e tijolos, nasceu o Enredo "Sonhos de um Sambista" com samba de Áureo Galloro e Marcelo do Cavaco.



É o Carnaval de 1994. Mais tijolos, mais cimento, muita tinta azul e branca...Era a união de uma comunidade que sabia o que queria; queria beleza, grandeza, campeonatos e principalmente, acreditava em vitórias. Passaram-se os meses.


Aproximava-se o Carnaval de 1995. O Enredo "Voa, voa Liberdade", ganhou samba de Pindaia, Oswaldinho, Hermes e Edsinho. Transcorreu mais um desfile equilibrado, que levou a Escola para o Grupo I. Depois de tanta luta, o lema agora era " devagar e sempre". Com o bom e velho estilo do Presidente Sidnei de manter os pés no chão, a mentalidade era de que a Escola ainda não estava preparada para entrar no Grupo Especial. Fez-se um trabalho tranqüilo na quadra para que o Carnaval de 1996 fosse satisfatório. Mas, as leis do destino fugiram das mãos de Sidnei e como resultado de um desfile impecável, da forma mais natural possível, com o Enredo "Paulista eu te Amo" com samba de Pindaia e Grupo de Grupo, aÁguia de Ouro sagrou-se campeã , indo para o Grupo Especial. Foi arecompensa por um trabalho transparente e coerente. Na intenção de obter mais experiência, foram convidados carnavalescos do Rio de Janeiro para incrementar a Escola. No entanto, os carnavalescos desenvolviam seu trabalho por setores e não num todo, o que acarretou atrasos na finalização da alegorias para o Carnaval de 1997, que trazia o Enredo "Sayu-Yu Do Grão Sagrado do Passado a Esperança do Futuro" com samba de Pelezinho, Carlinhos Barbosa, Quinzinho, Pindaia Hermes e Oswaldinho.

Mestre Juca mais uma vez criou uma batida diferente para o desfile, desta vez em ritmo funk, mostrando que a Bateria da Águia enfrentava qualquer desafio. A experiência com os carnavalescos cariocas, apesar de infeliz, mostrou definitivamente para o Presidente Sidnei quais A Escola voltou para o Grupo I, tendo aprendido uma grande lição. Os meses seguintes ao Carnaval trascorreram em ritmo de calma. A Escola queria ter a certeza do que era capaz de realizar sem forçar a natureza. O ritmo dos ensaios era frenético e a animação era geral. Nem mesmo as duas enchentes que a Escola enfrentou, diminuíram a determinação de superar todos os obstáculos que por ventura aparecessem. E foi assim, mirando o alvo, que a Águia de Ouro foi para o Carnaval de 1998 com o Enredo "Assim Caminha a Humanidade" com samba de Pindaia, Ivan, Hermes, Paulinho, Oswaldinho, Andozinho e Cabelo. Neste ano, foi Raul Diniz quem colocou todas as idéias sobre o Enredo no papel mas não acompanhou a
confecção do Carnaval, indo vê-lo pronto, na Avenida. Com certeza gostoudo que viu, pois a Escola sagrou-se campeã voltando para o Grupo Especial.


Em 1999, a Escola muda sua Razão Social passando a chamar-se Grêmio Recreativo Cultural Social Escola de Samba Águia de Ouro. Com a comunidade atuante, o Enredo "A Criação do Terceiro Dia" com samba de Tiaraju , Rabino e Darlan, dá o seu recado.Paulo Virgílio, o Carnavalesco, trouxe para a Avenida uma Escola que falou do terceiro dia da criação, quando Deus separou as águas da terra. Como já era sabido, neste ano não haveria rebaixamento, o que propiciou um desfile equilibrado. E, ora enfrentando temporais, chuvas de granizo e ventos fortes, ora planando suavemente em céus claríssimos com raios dourados de sol, a Águia vinha firme e forte em direção à virada do século. Desdeseu primeiro vôo a Águia veio se transformando e crescendo e em plenovigor começava a mostrar suas garras.



No Carnaval do ano 2000, marcou presença com o Enredo " A Imagem e Semelhança dos Deuses: Terra Brasilis" com samba de Regiano, Edu Chaves e Almir Spindola. Paulo e Victor foram os Carnavalescos. Mestre Lagrila voltou para a Escola como Diretor de Carnaval e encontrou uma Águia polêmica. Estava certo que a Escola levaria para a Avenidaa imagem da Pietá, que tradicionalmente traz o Cristo morto em seus braços, amparando um índio em substituição ao Cristo, num protesto ao genocídio indígena. A Igreja católica se enfureceu e tentou de todas as formas impedir que a alegoria fosse para o desfile. Após vários conflitos, a
Escola substituiu a imagem da Santa pela de uma índia. O assunto polêmico alcançou repercussão mundial, chegando a ser citado no New York Times. Novamente mestre Juca trouxe inovações. Desta vez com uma Bateria feminina composta por trinta e cinco jovens ritmistas. A Escola, sem barracão, passou por grandes dificuldades. Como resultado alcançou um sétimo lugar. Quadra cheia, comunidade fiel, coesão de idéias, organização.

Desta vez, a Águia voava rumo ao Novo Milênio. Carnaval 2001. Enredo: De Salém a Brasília o que Vale é a Bruxaria; com samba de Sidão, Biti, Borracha e Luizinho SP. Paulo e Victor são novamente os Carnavalescos. O problema do barracão foi resolvido com o terreno cedido pela prefeitura na Marginal Tietê. O espaço foi perfeito para os enormes carros que a Escola preparava para levar ao Polo Cultural do Anhembi. Mas a Águia tinha que ser posta à prova pelo destino. Vinte e quatro horas antes de entrar na Avenida a águia imensa do carro Abre-Alas, foi atingida por uma fagulha de solda e se consumiu em chamas. Como num verdadeiro  desafio, a Águia foi refeita em poucas horas, mostrando o amor e a perícia aqueles que trabalhavam no barracão. E como o esperado, a Águia deu um show. Alcançou um quarto lugar.


No desfile de 2002 o Águia de Ouro buscou estabilizar-se entre as Escolas do Grupo Especial, e com as mudanças nos critérios de desempate classificou-se em 7º lugar, ficando apenas a 2 pontos da atual campeã. A Escola foi para a Avenida defendendo o enredo "Vou à luta sem pedir licença, tupy or not tupy, Sampa é a resposta", com o samba de Pelezinho,
Quinzinho e William, em uma homenagem a Mario de Andrade, um dos principais expoentes do modernismo brasileiro, no ano em que o Brasil celebra 80 anos de Semana de Arte Moderna.


Já em 2003 a Águia de Ouro vem com o enredo falando sobre a cultura e mistérios da China, mais uma vez Mestre Juca inova e ajoelha a bateria na avenida com ela aberta para passagem de mestre-sala e porta-bandeira e novamente depois abre para a passagem de uma ala inteiro no meio da bateria. O resultado foi considerado injusto por muitos da escola e até mesmo por quem não era da escola - a escola ficou em 12º lugar.


Em 2004 a Águia trouxe Ana Maria Braga para contar os 450 anos da culinária paulistana, enredo esse criado para homenagear os 450 anos da cidade de São Paulo. Mas uma vez a bateria surpreende, fazendo várias evoluções dentro do desfile, entre ela a forma de um coração em rosa e azul - simbolo do programa da apresentadora. Além de Ana Maria Braga contamos também com a ilustre presença de DOM MAURO MORELLI BISPO de Duque de
Caxias. O resultado um 7º lugar constetado, mas que serviu para levar a Águia poara o desfile das campeãs, aonde a mesma conquistou o ESTANDARTE DE OURO NOS QUISITOS BATERIA E LETRA DO SAMBA.



FONTE: www.aguiadeouro.com.br

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